O Brasil foi um importante destino para os refugiados da perseguição nazista, apesar da ambiguidade política do governo brasileiro nos trágicos anos da II Guerra Mundial. São pessoas que reconstruíram suas vidas e constituíram família sobre os escombros do Holocausto, guardando em si uma memória valiosa para a compreensão dos desatinos e da barbárie humanos. Histórias dolorosas que puderam ser resgatadas graças ao grande esforço de mobilização e organização empreendido pela Shoah Foundation.
Como alternativa ao revicionismo e ao negacionismo, desrespeitosos para com a integridade dos povos e a memória coletiva da humanidade, a autora propõe com este livro uma reflexão crítica sobre a maneira de retransmitir a história do Holocausto, apresentando um método pautado no aparato cognitivo-afetivo e na atitude empática da condição humana, aplicado às traumáticas histórias de vida dos sobreviventes narradas com detalhes cotidianos, por meio dos quais a compreensão do quadro social do Nazismo e da Segunda Guerra Mundial é descortinado não só com fatos, mas, sobretudo, com impressões, sensações, espanto e indignação frente ao horror construído pelo Homem.
Os resultados têm aparecido em relatos dramáticos, vivos e contundentes, reveladores das nossas fragilidades, dos nossos limites, das nossas forças, e que surgem como faróis de resistência e indignação, referências para as futuras gerações. Abraham Warth, Aleksander Henryk Laks, Chaim Najman, Edward Heuberger, Kurt Homburger, Lejbus Brener, Leon Herzog, Maria Yefremov, Roza Rudnic e Simone Goldring Soares, sobreviventes dos campos de extermínio nazistas, sabem que suas memórias de dor e desespero podem ter uma função importante na formação da jovem nação brasileira. Sabem que suas narrativas, devidamente amparadas por referências históricas e culturais, promoverão reflexões essenciais ao estabelecimento de uma sociedade mais justa e menos violenta.
Como alternativa ao revicionismo e ao negacionismo, desrespeitosos para com a integridade dos povos e a memória coletiva da humanidade, a autora propõe com este livro uma reflexão crítica sobre a maneira de retransmitir a história do Holocausto, apresentando um método pautado no aparato cognitivo-afetivo e na atitude empática da condição humana, aplicado às traumáticas histórias de vida dos sobreviventes narradas com detalhes cotidianos, por meio dos quais a compreensão do quadro social do Nazismo e da Segunda Guerra Mundial é descortinado não só com fatos, mas, sobretudo, com impressões, sensações, espanto e indignação frente ao horror construído pelo Homem.
Os resultados têm aparecido em relatos dramáticos, vivos e contundentes, reveladores das nossas fragilidades, dos nossos limites, das nossas forças, e que surgem como faróis de resistência e indignação, referências para as futuras gerações. Abraham Warth, Aleksander Henryk Laks, Chaim Najman, Edward Heuberger, Kurt Homburger, Lejbus Brener, Leon Herzog, Maria Yefremov, Roza Rudnic e Simone Goldring Soares, sobreviventes dos campos de extermínio nazistas, sabem que suas memórias de dor e desespero podem ter uma função importante na formação da jovem nação brasileira. Sabem que suas narrativas, devidamente amparadas por referências históricas e culturais, promoverão reflexões essenciais ao estabelecimento de uma sociedade mais justa e menos violenta.
No momento em que o Brasil reconhece a importância e a obrigatoriedade do ensino do Holocausto nas suas escolas, este livro assume-se como fonte primária de referência para professores, pesquisadores e para todo cidadão preocupado em construir aqui uma sociedade ciente de seus compromissos éticos.
Ano: 2014
Ano: 2014
Autora: Sofia Débora Levy